sábado, 13 de dezembro de 2008

William Shakespeare


De almas sinceras a união sincera

Nada há que impeça: amor não é amor

Se quando encontra obstáculos se altera

Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante

Que encara a tempestade com bravura

É astro que norteia a vela errante

Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora

Seu alfange não poupe a mocidade

Amor não se transforma de hora em hora

Antes se afirma para a eternidade.

Se isso é falso, e que é falso alguém provou

Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.