Muito tem sido falado do carteiro como profissional, mensageiro de boas e más notícias. Entretanto, aquele que fielmente cumpre a sua missão, tornando-se o elo principal entre as pessoas, independentemente da distância, é, acima de tudo, um admirável ser humano. Um brasileiro que, como todos os outros, tem alma e coração. Alma para entender o espírito de seu semelhante e disponibilizar o ombro amigo no primeiro momento após o recebimento de uma informação desagradável. Coração para perceber o brilho no olhar de quem recebe aquela tão esperada notícia de um ente querido. Os Correios têm no carteiro o seu mais representativo símbolo de identidade junto à sociedade em geral. É a imagem da Empresa que, juntamente com milhões de correspondências, chega diariamente aos diversos lares brasileiros. O carteiro, essa figura simpática que, por estar todos os dias passando por nossas casas, é facilmente adotado, involuntariamente, pela família. Quem de nós não já ouviu a expressão carinhosa "o meu carteiro" ou "o carteiro lá de casa"? Essa é a forma como tratamos o nosso carteiro. O nosso amigo de todos os dias. Aquele que, faça chuva ou faça sol, sempre passará pela nossa porta deixando uma mensagem de alguém que lembrou de nós.
"Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.
Apesar dos ferros, construo a dura realidade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu sou assim, pelo menos assim quero me imaginar
Sou aquela que explode o ponto e arqueia a linha e traça o contorno que ela mesma há de romper.
Desculpem, mas preciso lhes dizer: Eu quero o delírio!"